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Casa de Camilo Castelo Branco

História

Camilo Castelo Branco nasceu em Lisboa, em 16 de Março de 1825. Por ter sido educado por padres, Camilo acumulou conhecimento através da leitura de diversos livros eclesiásticos e clássicos portugueses e latinos.

Escreveu o seu primeiro livro, Anátema, que foi publicado em 1851. Considerado um dos maiores escritores do Romantismo português, Camilo evidencia nas suas obras uma paixão pela vida província que resulta da sua passagem pela Samardã, em Trás-os-Montes.

Quando o amor juntou Camilo e Ana Plácido, ambos sabiam que o adultério era um crime então punível com prisão por violação dos deveres conjugais. Por isso, em 1860 foram detidos e pronunciados por adultério, ficando Ana Plácido no pavilhão das mulheres e Camilo Castelo Branco no piso privilegiado destinado a ilustres e bastados, conhecido como os “quartos da Malta”. Um ano depois eram declarados inocentes e libertados.

A casa-museu, designação da residência do escritor, habitualmente conhecida por Casa de Camilo, na Quinta de S. Miguel de Seide, localiza-se na freguesia de São Miguel de Seide, concelho de Vila Nova de Famalicão, distrito de Braga. Foi mandada construir por Pinheiro Alves, primeiro marido de Ana Plácido, que por volta de 1830 regressara do Brasil com avolumada fortuna. Em Julho de 1863 Pinheiro Alves morre e Camilo mudou-se com Ana Plácido para a quinta, património legado ao filho de Ana, Manuel Plácido. É nesta casa que a 15 de setembro de 1864, nasce o último filho do casal, Nuno Plácido de Castelo Branco.

Como recordação da visita de Tomás Ribeiro e de Eugénio de Castilho, à casa de Seide em 15 de julho de 1866, Ana Plácido mandou erigir um obelisco na cerca da casa.

Mesmo com o reconhecimento dos seus escritos, Camilo Castelo Branco encontrava-se deprimido por ter contraído neuro-sífilis desenvolvendo atrofia óptica bilateral. Foi no dia 1 de junho de1890 que Camilo Castelo Branco pôs termo à vida, em S. Miguel de Ceide.

A primitiva casa que foi destruída por um incêndio em 17 de março de 1915 foi reconstruída e transformada em museu camiliano em 1922. No final da década de 1940 foi intervencionada com grandes obras de restauro, ficando, desde então, muito semelhante à que fora habitada pelo romancista, em pleno ambiente rural.

Por ocasião dos 115 anos do falecimento do escritor a 1 de junho de 2005, foi inaugurado, em terrenos fronteiros à Casa de Camilo um edifício, o Centro de Estudos Camilianos, da autoria do arquiteto Álvaro Siza Vieira, que compreende um auditório, salas de leitura e de exposições temporárias, cafetaria, gabinetes de trabalho e reservas. A casa-museu  de Camilo, foi considerado o melhor museu nacional em 2006 pela Associação Portuguesa de Museologia.

Encontra-se classificada como Imóvel de Interesse Público desde 1978.

Texto de Salomé Reis para os sites do Portugal-Tourism.

 

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